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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Susto de Criança

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O ocorrido deu-se por volta de 1978 ou 1979. Morava em São Paulo - Capital e tinha por volta dos meus oito anos. Éramos um grupo de mais ou menos doze crianças, quase todas da mesma idade e naquela noite brincávamos no quintal da minha casa. É importante ressaltar que minha casa não possuía nenhum acesso pelos fundos (pelo menos não para um adulto), sendo que havia um muro que fazia divisa com a casa de trás, mas que não para o lado de minha casa, mas para o outro era muito alto, já que a rua de trás era uma descida e impossível de se escalar dada não só a sua altura, bem como a perfeição de seu acabamento. Encostado a este muro havia de um lado a lavanderia de minha casa, coberta por telhas plásticas precárias que mal sustentavam o meu peso (e olhe que eu era uma criança bem miúda), mesmo nas emendas com os caibros e do outro lado, havia um paredão altíssimo que, na verdade, era a lateral do sobrado da temida espanhola, minha vizinha. O quintal de casa era muito grande e costumávamos brincar por ali durante as tardes e o início da noite. E, como de hábito, estávamos reunidos ali desde a tarde, acompanhados apenas de minha mãe que tratava dos afazeres dentro de casa. Em determinado momento, uma de nossas colegas, voltou-se na direção do muro dos fundos e uma expressão de medo se estampou no rosto dela imediatamente. Isso fez com que automaticamente todas as crianças, inclusive eu, nos virássemos para a direção que ela olhava. Eu mesma estava apenas a poucos passos do referido muro e sentado sobre ele estava um homem negro de um olhar que hoje eu classificaria como maldoso. Era um homem relativamente jovem, de seus trinta anos, alto e de bom porte, trajava-se de forma comum. Nada havia de assustador nele a não ser o olhar dirigido a nós. Apavorados, saímos todos correndo porta adentro e gritando pela minha mãe que, aturdida, fechou as portas. Somente muito depois é que nos demos conta de que não havia como este homem estar lá de fato. Não havia acesso ao muro (como expliquei antes), senão passando por nós e estávamos no quintal há bastante tempo. Não poderia ter se ocultado sequer na lavanderia, já que as paredes desta (pelo menos as que davam para o quintal) eram feitas de treliça vazada de madeira e alguém ali seria facilmente visto. Minha mãe estava dentro de casa e além disso, também por vezes, esteve na lavanderia. Não havia nada no quintal que denunciasse a presença do tal homem, já que, pouco depois de entrarmos desesperados, minha mãe nos trancou para dentro e saiu corajosamente afim de verificar o quintal. Não posso realmente afirmar o que era o tal homem - difícil dizer.

Christiane Haydu

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