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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Casa Fantasma – Parte 4 – O desfecho

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Passou-se muito tempo, até que o ambiente se acalmasse. Mesmo assim, não tínhamos "confiança" na própria casa. Na verdade, os acontecimentos estranhos não pararam, eles ficavam mais esparsos e amenos, mas continuavam a acontecer. Às vezes, de forma violenta e inesperada.

Minha mãe usava todas as formas de combater o que estava na nossa casa, tudo o que ensinavam, mas na maior parte das vezes só piorava. Parecia que irritava ao que estava lá e aquilo se vingava. Às vezes, apenas não nos deixava dormir, fazendo barulhos, fazendo aparecer névoas e sombras inexplicáveis. Outras vezes, era mais agressivo. Desta forma, minha mãe decidiu não fazer mais nada.

Mas, em uma determinada noite em que o namorado da minha mãe ficou em casa, dormindo no sofá, a coisa ficou muito pior. Ele mesmo havia sido vítima do que estava lá, mas parecia não ter tanto medo quanto a gente.  Começou com um ruído, enquanto estávamos na sala jogando baralho. Como se fosse um copo caindo no chão. Não encontramos nada que fosse a causa do barulho, assim, quase em seguida fomos deitar. Deixei a porta do meu quarto aberta e vi, pelo canto dos olhos, alguma coisa se deslocando pelo corredor. Uma espécie de sombra. Fiquei atento e me assustei quando o meu futuro padrasto gritou na sala. Corremos para lá e o homem estava pálido. Disse que vira um homem parado diante do arco que levava à escada. O "homem" estava aparentemente irado e avançara na direção dele. Sumira logo depois.

Dois dias depois, a amiga da minha mãe voltou à nossa casa, trazendo um amigo que era sensitivo como ela, mas mais experiente. Esse médium se concentrou e disse logo de cara: "- Quem é Jonas?" A gente nem sabia o que dizer; Jonas era o nome do meu falecido pai. Ele falou que havia, como a amiga da minha mãe tinha dito, um espírito que se alojara na casa, um antigo proprietário. Mas a figura que tinha avançado para o namorado da minha mãe era esse Jonas. Infelizmente, a descrição que meu futuro padrasto havia dado para o tal homem, correspondia com a figura do meu pai. O médium pediu que a gente rezasse, fez uma espécie de defumação na casa e voltou por dias a fio, fazendo uma "benção". 

As coisas, em casa, a partir daí melhoraram. Mas, volta e meia, acontecia algo de estranho. Nada comparado ao que acontecera antes. Acabamos mudando de lá, para um lugar diferente e nunca mais ocorreu nada de anormal na minha família. Apenas, restou-nos uma espécie de receio e o desejo de que meu pai, estivesse onde estivesse, ficasse em paz.

Relato do Henry.

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